Assumir uma nova postura.

Imagem: internet.

[minha lição de ontem...]

Já repeti mil vezes pra mim, que tenho cabeça de gorda. Na verdade me refiro a pensamento de gorda. As pessoas sabem que penso assim, que ajo assim, e elas automaticamente me vêem com "um problema" pra resolver. Outro dia folheando um livro na livraria sobre uma gordinha, ela dizia: "O vício do álcool, das drogas, as pessoas tem a obrigação de se abster, se quiserem se tratar. Mas como ficar sem comer?". Achei interessante, porque é uma grande verdade. Aliás, são duas grandes verdades: 1 é que pode ser um vício, e outra que não dá pra ter uma abstinência dela. Ontem descobri uma verdade talvez óbvia: Não somos só nós -que estamos de dieta- que usamos comida pra influenciar nosso humor. As pessoas também gostam de agradar com comidas. Seja nos convidando para um restaurante, seja oferecendo algo quando vamos à casa delas, seja nossa mãe que briga porquê estamos comendo pouco e não entende a dieta...e pra tudo isso, não é necessária uma longa explicação, mas apenas um "Não obrigada". Se a pessoa insistir, só uma única saída infalível: usar a comida contra ela própria e dizer para a gentil pessoa: "Acabei de comer". [logo, posso não poder ter uma crise de abstinência, mas posso ter fisicamente meu estômago cheio e não poder aceitar mais nada - ainda que não seja verdade necessariamente]. Como aprendi é só dizer: "Ah, muito obrigada. Mas por agora já comi. Vou levar pra casa e comer depois". Quem ofereceu fica feliz, e você também, porque não comeu, e nem deixou a pessoa chateada. [Depois é só dar a guloseima para o marido, mãe, irmã, ou até comer se puder incluir dentro do seu cardápio depois].

Não sei dizer ao certo se sou uma viciada em comida, se realmente tenho problemas com comida. Mas, uma coisa é bem certa: As pessoas não podem olhar pra nós com pena como quem diz: "Ah, ela não pode comer isso, tá de dieta!". E isso me faz lembrar de uma outra coisa legal que um amigo pastor me disse uma vez acerca da vida: "Primeiro faça. Depois diga". E não se aplica a dieta, atividade física, etc...? Nos desgastamos intensamente em falar, falar, falar...isso despende uma energia imensa. Desnecessária. A mudança não é em mim? Quem tem que fazê-la não sou eu? Então que eu comece em mim, no silêncio de quem espera por mudanças visíveis, sem ter que dizer ou explicar nem uma palavra.